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Tipos de Catarata: sintomas, causas e cirurgia 

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A catarata representa uma das causas mais frequentes de perda de visão, especialmente entre os idosos. Esse problema ocular se desenvolve quando o cristalino — uma lente natural do olho — perde a transparência. Com isso, a luz deixa de passar livremente até a retina, o que resulta em visão embaçada, maior sensibilidade à luz e dificuldade para enxergar durante a noite.

Felizmente, os avanços da medicina oftalmológica permitiram o desenvolvimento de tratamentos para todos os tipos de catarata. Entre eles, destaca-se a cirurgia de catarata como a principal opção terapêutica. Ao longo deste artigo, você vai compreender os diferentes tipos dessa condição, aprenderá a identificar os sinais de alerta, conhecerá os métodos de tratamento disponíveis e entenderá quais cuidados são essenciais após o procedimento.

O que é catarata?

A catarata se caracteriza pela perda de transparência do cristalino. Ou seja, a lente natural do olho fica nublada, impedindo que a luz seja focalizada corretamente na retina.

“É fundamental entender que a catarata, quando amadurece demais, pode trazer complicações sérias, como glaucoma, uveíte e outros problemas que podem comprometer a visão. Além disso, se informar ajuda a esclarecer dúvidas e desmistificar a cirurgia, que apesar de ser um procedimento muito delicado, oferece resultados excelentes e seguros para quem precisa recuperar a visão”, afirma o Diretor Técnico Médico da Clínica de Olhos Benchimol, Dr. Sergio Benchimol (CRM/RJ: 52385073)

Os principais sintomas são:

Visão turva ou embaçada;

Maior dificuldade para enxergar à noite;

Sensibilidade à luz e brilho;

Cores desbotadas ou amareladas;

Alterações frequentes na receita dos óculos;

Visão de halos ao redor de luzes;

Visão dupla em um olho.

Portanto, ao notar esses sintomas, é importante procurar um oftalmologista. Dessa forma, o diagnóstico precoce evita complicações.

🔗 Veja mais sobre sintomas da catarata – Clínica de Olhos Benchimol

Tipos de catarata

A medicina classifica a catarata de diferentes formas, levando em conta tanto a causa quanto a região do cristalino afetada. A seguir, você conhecerá os tipos mais comuns e suas principais características.

1. Catarata senil

Esse tipo de catarata surge, geralmente, como consequência natural do envelhecimento. Em grande parte dos casos, ela começa a se desenvolver após os 60 anos, embora possa aparecer antes disso. Além disso, costuma evoluir de forma lenta, o que provoca uma perda de visão progressiva ao longo do tempo.

2. Catarata congênita

Ao contrário da senil, a catarata congênita está presente desde o nascimento ou surge nos primeiros meses de vida. Fatores genéticos ou infecções durante a gestação costumam estar entre as causas mais frequentes. Quando não tratada rapidamente, especialmente com cirurgia ainda na infância, pode comprometer de forma permanente o desenvolvimento da visão.

3. Catarata traumática

Esse tipo de catarata aparece em decorrência de algum trauma ocular. Impactos, cortes ou exposição à radiação podem desencadear a condição. Interessantemente, ela pode se manifestar tanto imediatamente após o trauma quanto anos depois. Por isso, é fundamental manter um acompanhamento oftalmológico após qualquer lesão ocular.

4. Catarata secundária

Doenças como diabetes e o uso prolongado de medicamentos, especialmente corticoides, podem desencadear a catarata secundária. Nesses casos, é essencial controlar a condição de base para evitar a progressão da doença. A cirurgia, por sua vez, só costuma ser indicada quando a perda de visão interfere significativamente nas atividades diárias.

5. Catarata subcapsular posterior

Esse tipo afeta a parte posterior do cristalino e tende a evoluir de maneira mais rápida do que outras formas. Frequentemente, ela ocorre em pacientes com diabetes ou em pessoas que utilizam corticoides por longos períodos. Como resultado, é comum a queixa de dificuldade para enxergar em ambientes bem iluminados ou sob luz intensa.

6. Catarata nuclear

A catarata nuclear compromete o centro do cristalino, o que o torna progressivamente mais denso e amarelado. Inicialmente, o paciente pode até apresentar uma melhora temporária da miopia, mas, com o tempo, a visão tende a se deteriorar de forma significativa. Se não tratada, pode levar à perda visual grave.

7. Catarata cortical

Nesse caso, a catarata começa pelas bordas externas do cristalino e, gradualmente, avança em direção ao centro. À medida que a condição evolui, o paciente passa a notar halos, reflexos ao redor das luzes e dificuldades para enxergar com clareza em ambientes muito iluminados. Por isso, a detecção precoce se torna essencial para evitar complicações.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da catarata é clínico e realizado pelo oftalmologista. Na maioria dos casos, são solicitados exames simples e indolores, como:

Exame de acuidade visual;

Tonometria (medição da pressão ocular);

Lâmpada de fenda (para examinar o cristalino);

Oftalmoscopia (para avaliar o fundo do olho).

Além disso, é recomendável fazer consultas oftalmológicas periódicas após os 60 anos. Assim, é possível detectar não apenas a catarata e qual tipo, mas também outras doenças oculares em estágio inicial.

Catarata e cirurgia de catarata

Atualmente, a única forma definitiva de tratar a catarata é por meio da cirurgia, que substitui o cristalino opaco por uma lente intraocular artificial. Felizmente, o procedimento é considerado seguro e bastante comum.

As principais técnicas são:

Facoemulsificação

É o método mais utilizado. Um aparelho de ultrassom fragmenta o cristalino, que é aspirado em seguida. Logo após, o médico implanta a lente intraocular. Consequentemente, a recuperação costuma ser rápida e o risco de complicações é baixo.

Cirurgia com laser

Mais moderna, a técnica a laser permite cortes precisos e maior controle sobre o procedimento. Apesar de ter o custo mais elevado, é indicada para casos específicos.

Cirurgia extracapsular

Indicada quando a catarata está muito densa. Envolve uma incisão maior para remover o núcleo do cristalino. Contudo, é menos utilizada hoje em dia.

Cirurgia intracapsular

Remoção completa do cristalino e sua cápsula. Entretanto, é uma técnica obsoleta, com maior risco, e só usada em situações muito específicas.

🔗 Veja detalhes da cirurgia – Clínica de Olhos Benchimol

Como é a recuperação?

Em geral, a recuperação pós-cirúrgica é rápida. Mas ainda assim, exige cuidados.

Recomendações comuns incluem:

Uso rigoroso dos colírios receitados;

Não fazer esforço físico nas primeiras semanas;

Evitar coçar os olhos;

Usar óculos escuros;

Comparecer às consultas de acompanhamento.

Enquanto isso, o paciente percebe melhora gradual da visão. Por isso, é importante manter o acompanhamento para verificar que tudo está ocorrendo como o esperado.

🔗 Saiba mais sobre o pós-operatório – Clínica de Olhos Benchimol

A catarata e cirurgia de catarata fazem parte da realidade de milhões de brasileiros (Leia mais: Catarata atinge cerca de 65,2 milhões de pessoas no mundo). No entanto, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível recuperar a qualidade da visão e ter uma vida mais ativa.

“É muito importante escolher um cirurgião experiente, operar em um local especializado e, principalmente, realizar uma avaliação pré-operatória completa. Assim, além de confirmar o diagnóstico da catarata, é possível descartar outros problemas oftalmológicos que podem surgir, especialmente em quem tem mais de 60 anos”, alerta Dr. Sergio Benchimol (CRM/RJ: 52385073).

Portanto, se você ou alguém da sua família está enfrentando sintomas como visão embaçada, procure um oftalmologista. Quanto antes a catarata for tratada, melhor será o resultado.

Cuidando da visão, promovendo desenvolvimento.

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