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Uveíte: Doença pouco conhecida e que preocupa

Blog,Oftalmologia

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  • O que é?

A uveíte é uma causa importante de cegueira e de baixa visão no mundo todo.

Ela se dá quando ocorre uma inflamação na úvea, camada vascular média dos olhos que inclui a íris (parte colorida dos olhos), o corpo ciliar (músculos que controlam os olhos) e a coroide (membrana que abastece a região com sangue).

Também pode afetar o nervo óptico e a retina.

Ataca apenas um ou os dois olhos, a complicação é classificada como anterior (acomete apenas a íris), intermediária (acomete o corpo ciliar e o vítreo) e posterior (acomete o vítreo, a retina, coroide e a esclera) – as que atingem mais de uma porção uveal são chamadas de pan-uveítes.

  • Causas:

As causas são várias:

  1. Idiopáticas (não identificáveis);
  2. Infecciosas: entram as arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela) e patologias como sífilis, tuberculose, aids e toxoplasmose
  3. Não infecciosas: doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus e esclerose múltipla.

As mais incidentes no Brasil são as infecciosas, pois com a elevação das temperaturas e a proximidade do verão e das chuvas, a preocupação se volta para as arboviroses (dengue, zika), já que essa época favorece a reprodução dos mosquitos causadores e, por consequência, o risco de infecção.

  • Sintomas:

Embora a doença tenha variações, seus sintomas são basicamente os mesmos: dor nos olhos, vermelhidão, fotofobia (sensibilidade à luz) e baixa de visão.

Em alguns casos, há relatos de manchas escuras que flutuam no campo visual (moscas volantes).

Sem o cuidado correto, a patologia pode desencadear outros problemas nos olhos, como catarata, glaucoma e edemas de retina.

  • Tratamento:

Para diagnosticar a enfermidade é necessário fazer um teste ocular completo, com medida da acuidade visual, avaliação dos reflexos pupilares, biomicroscopia de segmento anterior, tonometria e fundoscopia direta e indireta, combinado com exames complementares de sangue, para identificação do fator etiológico, e de imagem (tomografia computadorizada, angiografia fluoresceínica e ressonância magnética são algumas opções).

Junto a isso, o uso de colírios específicos é obrigatório em qualquer situação. Algumas pessoas ainda podem precisar de aplicação de fármacos diretamente na visão. Lembramos que a uveíte tem cura e controle!

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