Em geral, quando se fala em glaucoma, a gente pensa logo em alguém com mais idade. Pelo menos acima de 40 ou, especialmente, depois dos 70.
Sim, este é o grupo de risco. Porém, algumas crianças nascem com o problema, no caso, com o chamado: glaucoma congênito.
É algo raro. Acontece com apenas um em cada dez mil bebês.
Mas é uma possibilidade. E é importante fazer esse alerta para os pais. Afinal, ele tem que ser visto e acompanhado.
Para saber mais, continue com a gente e veja:
· O que é glaucoma
· O que você precisa saber sobre o glaucoma congênito
· Quais os sintomas do glaucoma congênito
· Qual a importância do diagnóstico precoce no glaucoma congênito
· Quais os tratamentos para o glaucoma congênito
· Onde tratar o glaucoma congênito
O que é glaucoma
O glaucoma é caracterizado por um aumento crescente da pressão interna no olho que, se não for tratado, pode danificar o nervo óptico e as fibras nervosas que existem ali.
Essa disfunção acontece quando o canal responsável pela drenagem natural do humor aquoso ocular apresenta alterações. Com isso, acaba havendo um excesso de líquido que, por sua vez, comprime a região.
Trata-se de uma doença crônica, ou seja, não tem cura. De qualquer forma, ele deve ser diagnosticado precocemente para evitar que evolua até problemas mais sérios, incluindo uma possível cegueira irreversível.
E aqui vai uma informação que não pode ser negligenciada: segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, o glaucoma é o segundo maior responsável pela perda de visão em todo o planeta.
O que você precisa saber sobre o glaucoma congênito
Atualmente são reconhecidos 4 tipos da doença. Mas, o que vamos focar aqui é o glaucoma congênito ou glaucoma infantil.
Ele é bastante raro, como adiantamos.
Pode se instalar assim que a criança nasce ou antes mesmo, quando ela ainda está no útero, no caso, por conta de uma má-formação naquele canal que comentamos acima.
É possível suspeitar do problema pela presença do chamado buftalmo, que se caracteriza por:
· globo ocular aumentado
· córnea branco-azulada (como se o olho estivesse recoberto por uma membrana)
De qualquer forma, a existência do glaucoma congênito é mais uma razão para que os pais acompanhem com seriedade a saúde oftalmológica dos seus filhos.
Quais os sintomas do glaucoma congênito
Além do buftalmo, alguns sintomas que podem se manifestar no glaucoma congênito são:
· lacrimejamento
· fotofobia
· coceira nos olhos
· olhos vermelhos
· blefaroespasmo (espasmo dos músculos da região em volta dos olhos que faz a pessoa piscar muito de forma involuntária)
Qual a importância do diagnóstico precoce no glaucoma congênito
O diagnóstico precoce é fundamental. Afinal, se a doença não for devidamente tratada pode evoluir para:
· ambliopia
· estrabismo
· ou uma cegueira irreversível
E tem um detalhe: apesar de poderem aparecer os sintomas que comentamos, o quadro muda bastante dependendo do grau de malformação anatômica.
Ou seja, nada substitui os exames e as idas regulares ao oftalmologista na infância.
Quais os tratamentos para o glaucoma congênito
Como falamos, o glaucoma congênito não tem cura. Mas precisa ser cuidado e controlado.
Os tratamentos passam por colírios para diminuir a pressão intraocular, procedimentos cirúrgicos e até implante de próteses com a intenção de drenar o líquido no interior do olho.
Mas só o especialista poderá prescrever o melhor para cada caso.
Onde tratar o glaucoma congênito
Para começar é importante fechar o diagnóstico o quanto antes. Isso pode ser feito – com muita eficiência – pelo teste do olhinho. E também por meio de exames clínicos.
Na Clínica de Olhos Benchimol temos profissionais altamente qualificados.Profissionais preparados para definir com precisão se a criança tem este ou qualquer outro problema ocular que possa ocorrer na primeira fase da vida.
Em caso positivo, aqui também você conta com uma equipe de primeira, além de toda a estrutura para tratar da maneira mais adequada.
Se houver suspeita de glaucoma congênito ou se perceber algo diferente na vista do seu filho, não deixe de nos procurar. Marque também as visitas regulares para avaliações de rotina. Uma das intenções deste artigo foi chamar a atenção para a importância desse cuidado.
